Além das ruínas do castelo medieval o vilarejo de Baux de Provence oferece outras atrações que compõem um quadro de paisagem Provençal: as lojas de porcelana colorida, as plantações de oliveira e os vinhedos, as lojas de guloseimas regionais, lojinhas de souvenirs com várias opções de presentes à mostra nas portas, nas paredes, nos bombardeando de informações visuais, as pequenas praças com seus banquinhos e por aí vai. Uma atração que nunca visitamos em Baux, por uma certa negligência de nossa parte em organizar nosso tempo nos passeio, é a Carrières de Lumière.
Conhecidas até pouco tempo pelo nome de Catedral de Imagens o local é localizado em uma das pedreiras de onde era feita a extração da bauxita e oferece uma programação cultural temática e variada a cada ano, com projeções de imagens sobre as paredes, além de iluminação instalada para valorizar a beleza do lugar. A exposição deste ano estabele um diálogo entre a obra de Paul Gauguin e Vincent Van Gogh e suas formas de trabalhar as cores e fica aberta ao público até 6 de janeiro de 2012, depois desta data é só aguardar o novo tema da exposição que geralmente abre as portas no início do mês de abril.
Além do artenasato e da arte, na França a gastronomia não pode ser negligenciada, e quando fui à Baux em janeiro deste ano com a família o acaso nos levou a um restaurante que inclui no meu carnê de endereços incontornáveis. A escolha do restaurante foi meramente circunstancial, já aue o primeiro restaurante one fomos estava lotado, nos dirigimos ao que ficava logo em frente, e que fica localizado próximo à entrada da cidade. O restaurante é parte de uma hospedaria, e estava bem cheio na primeira vez que fomos, mas nem por isso deixamos de conseguir uma boa mesa, bem na frente da lareira, pra compensar o frio acentuado pelo mistral que soprava com toda sua força, mas o restaurante tem uma visão privilegiada do vale do inferno, e as mesas próximas aos janelões não estavam disponíveis.
O cardápio não é de um restaurante estrelado pelo guia Michelin, o que significa que não é nada de complicado e que requer tradução dos nomes dos pratos. E foi num dia frio que eu experimentei pela primeia vez o aïoli provençal. Aïoli é uma maionese de alho que é típica da Provença e que acompanha peixes, preferencialmente o bacalhau fresco servido com legumes. Esta maionese é tão gostosa quanto trabalhosa: seu preparo requer cerca de 15 minutos ininterruptos mexendo a preparação, que consiste de alho socado num pilão, uma gema de ovo e azeite cuidadosamente adicionado à mistura, aos poucos. Eu adoro cozinhar, adorei o aïoli, mas confesso que é o tipo de molho que pra ser feito em ocasiões especiais, e o braço agradece!
Craquant au chocolat
Depois da deliciosa descoberta, veio a hora que é pouco evitada: a sobremesa. Escolher entre crème brûlée, profiteroles e chocolate não é tarefa fácil, mas acabei optando pelo “craquant au chocolat”, um crocante de chocolate com framboesas e creme, e não me arrependi. Todas as sobremesas que citei foram pedidas pela família e são bem servidas, inclusive os profiteroles podem servir duas pessoas! Na verdade, o motivo dos meus dois retornos posteriores à esta primeira visita ao restaurante da Hostellerie Reine Jeanne foi de fato a sobremesa, e recomendo muito porque é deliciosa e saborosa na medida certa!
Lucia
Oi!!
Como é o nome do restaurante q fica em uma hospedaria em Baux???
Natalia Itabayana
Oi Lucia, o restaurante fica na Hostellerie de la Reine Jeanne, não tem um nome diferente