Paris: últimos dias

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 O terceiro dia começou com a turma completa e um passeio no Louvre, que estava bastante cheio. O verão tem suas desvantagens: as principais atrações das cidades turísticas são abarrotadas de gente. Fizemos o roteiro clássico de Monalisa, Vênus de Milo, jóias da coroa francesa, e os meninos ainda fizeram lutinha diante de Davi e Golias. Eu queria ainda ver outras obras, como o Código de Hammurabi, as obras egípcias e da Mesopotâmia, e o restante do pessoal foi pras Galeries Lafayette e mais tarde nos encontraríamos no Arco do Triunfo.

Bernardo e eu devemos ter passado umas boas cinco horas no Louvre pra conseguir fazer o roteirinho básico das obras que eu queria ver e andando rapidinho entre uma ala e outra. Terminada a visita, sentamos no primeiro banquinho à vista na rua pra comer nosso sanduíche, descansar as pernas e recuperar as energias. Dali, partimos pra Champs Elysées e encontraríamos o pessoal em seguida.
Inútil subir no Arco mais uma vez, principalmente quando uma multidão faz uma fila um tanto desencorajadora. Resolvemos sentar ali em baixo mesmo, e uma movimentação militar nos chamou a atenção e decidimos aguardar pra ver do que se tratava. O 14 de julho, dia da Festa Nacional, já tinha passado e aquele vai e vem de soldados era curioso, e não fomos os únicos a ficar pra ver o que aconteceria.
Em pouco tempo a Tumba do Soldado Desconhecido, que fica aos pés do Arco, foi cercada por turistas e os militares colocaram uma cerca pra limitar o acesso de pessoas. Em pouco tempo descobrimos do que se tratava: seria colocada, aos pés da tumba, mais uma coroa de flores, e tudo isso é feito com certa pompa e circunstância. Em tempo: a tumba é uma homenagem aos soldados mortos pela França durante a Primeira Guerra e tem uma chama que fica sempre acesa. O hino foi tocado, palavras de homenagem foram ditas e a coroa foi colocada ao lado de outras que já estavam ali, e ao final a pequena multidão se dispersou, inclusive nós, que partimos rumo ao rio Sena, onde pegaríamos um barco para jantar.
Paris é linda, é histórica, é fascinante mas é, acima de tudo, romântica, e não poderíamos deixar de fazer um passeio com direito à jantar sobre as águas do Sena e lutinha dos meninos à bordo do barco (vai entender). A cidade vista sob a perspectiva do rio é sempre um convite ao retorno, é pra dar um gostinho de “quero mais” O jantar foi ótimos e as companhias super agradáveis, e antes do voltar ao hotel fomos pra Champ de Mars apreciar a torre e sua iluminação que arranca aplausos dos espectadores, e assim terminamos nosso penúltimo dia na ville lumière. 
Domingo cedo Geraldo e Tâmires voltaram pra Alemanha, nós voltaríamos pra Aix às 15 horas e Luciano e Marcela embarcariam pra Dunkerque uma hora depois do nosso trem. Fechamos a visita com uma subida na torre Eiffel, mas não conseguimos ir ao último andar porque a fila era muito grande e acabaríamos perdendo nosso trem. Uma dica: os tickets de subida podem ser comprados pela internet, no site da Torre Eiffel, o que aprendemos ali, naquela fila gigante que enfrentamos, mas vale pras próximas visitas, porque evita a fila pra comprar o ticket no pé da torre e agiliza a subida. A lutinha dos dois na torre não podia faltar, e assim foi encerrado nosso último dia em Paris.

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